No mês de setembro, uma queda de 0,95% foi registrada no Índice Geral de Preços de Mercado da Fundação Getulio Vargas (IGP-M/FGV). Essa foi a sua segunda retração consecutiva e a maior queda mensal desde dezembro de 2018 (-1,08%).

Nos primeiros nove meses de 2022, o indicador acumulou alta de 6,61% e, nos últimos 12 meses, de 8,25%.

O IGP-M é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo – IPA (60%), Índice de Preços ao Consumidor – IPC (30%) e Índice Nacional de Custo da Construção – INCC (10%). Em setembro, o IPA sofreu redução de 1,27%, sendo as maiores influências negativas o minério de ferro (-4,81%), o óleo diesel (-4,82%), o leite in natura (-6,72%), a gasolina automotiva (-9,18%) e os bovinos (-4,06%). Já o IPC caiu 0,08%, tendo como principais influências negativas a gasolina (-9,46%), o leite longa vida (-10,96%), o etanol (-11,87%), a tarifa de eletricidade residencial (-0,87%) e o óleo de soja (-5,79%).

A alta ficou por conta do INCC-M, de 0,10% (o aumento em agosto foi de 0,33%). Em setembro, o custo com materiais, equipamentos e serviços recuou 0,06% e o custo com a mão de obra cresceu 0,26%.  Dentro do INCC-M, as quedas de preços dos vergalhões e arames de aço ao carbono (-3,20%), tubos e conexões de PVC (-1,25%), argamassa (-0,77%), tubos e conexões de ferro e aço (-0,56%) e impermeabilizantes (-0,85%) contribuíram para o resultado mensal.

Em agosto foram geradas 35.156 novas vagas com carteira assinada, o que correspondeu ao terceiro melhor resultado do ano, ficou atrás somente de fevereiro (39.200) e janeiro (36.599).