O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM) prevê a ocupação de 5 mil postos de trabalho na construção civil em 2017. Para o Sintracomec-AM, a maioria das vagas será para servente de pedreiro e pedreiro.

“Se as obras continuarem com um bom ritmo neste novo ano, podem ser gerados até 5 mil empregos”, afirmou o presidente do sindicato, Cícero Custódio. Desde setembro do ano passado, quase 1,5 mil postos de trabalho foram criados no Amazonas, segundo Custódio.

“Muitas empresas não recebiam o pagamento e, dessa forma, era impossível honrar os compromissos com os trabalhadores. Além disso, muitas dessas empresas recuaram na hora de iniciar ou levar adiante uma obra”, ressalta.

Os planos dos representantes da construção civil no Amazonas para o ano de 2017, cuja previsão de crescimento no estado é de 0,5%, são: driblar a crise financeira, que atingiu todos os setores da economia brasileira, e manter o que foi alcançado no ano passado.

“O nível de crescimento se manteve dentro da média esperada. Houve uma redução de tudo o que se pode imaginar, os imóveis não foram tão vendidos quanto gostaríamos nos primeiros meses”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Frank Souza. “Nossa expectativa de avanço no setor está moderada devido aos baixos números registrados neste ano”, acrescenta.

O dirigente comenta ainda que, se no próximo ano a economia melhorar como um todo, o cenário de compras tende a crescer. “O volume de crédito vai aumentar e as vendas irão acontecer e não irão cair”, espera.

A expectativa de Souza é que o setor tenha um salto de até R$ 300 mil no financiamento do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. “Vamos aguardar para ver o que o poder público vai fazer e lançar no mercado porque, primeiramente, é necessário retomar o melhor desenvolvimento dos cenários político e econômico do Brasil”, afirma.

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